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Miley Cyrus Com Figurino Provocante e Ousado




Faltam poucos dias para que Miley Cyrus visite o Brasil, mas a cantora já está se apresentando América do Sul com a turnê Gypsy Heart. Na última sexta-feira, dia 29/04/2011, a jovem subiu ao palco na cidade de Quito, no Equador, e se apresentou com um visual mais ousado, aproveitando que já é maior de idade (ela completou 18 anos em novembro de 2010) e agora ela pode vestir roupas mais provocantes.

As imagens postadas aqui é com esse novo visual que ela se apresentou no Equador, aqui a eterna Hannah Montana veste shortinho de couro, top, jaqueta, além de botas. Gostou? Vamos ver o que ela prepara para o Brasil.
Miley se apresenta no Brasil nos dias 13 e 14/05/2011, no Rio de Janeiro (ingressos esgotados) e São Paulo, respectivamente. A cantora vem ao país acompanhada da mãe e com uma lista de poucas exigências para abastecer seu camarim. Ela dispensou refrigerantes e bebidas alcoólicas para dar lugar a um cardápio nutritivo: frutas, vegetais, mix de castanhas, sucos orgânicos e chás. A pequena extravagância ficou por conta dos chocolates M&M’s e da água importada dos Estados Unidos.
Para o jantar, Miley escolheu um menu bem brasileiro: peixe, arroz e feijão preto. Comparando com outros artistas que vem se apresentar no Brasil são exigências bem normais.
















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Semelhança Entre Famosos






É interessante que não percebemos as semelhanças entre pessoas, sejam elas famosas ou anonimas, quando as visualizamos separadamente, mas quando colocamos imagens lado a lado é que notamos o quão parecidas elas são, sem ter nenhum parentesco.

Nessa hora é que você entende o sentido daquelas frases que parecem cantadas idiotas, "Eu te conheço de algum lugar!".
Confira nas imagens a grande semelhança entre os famosos que sempre nos confunde na telona.
Josh Duhamel e Johnny Knoxville

Natalie Portman e Keira Knightley

Ralph Fiennes e Bradley Cooper
Johnny Depp e Skeet Ulrich

Jennifer Garner e Hilary Swank

Portia de Rossi e Drea de Matteo

Helena Christensen e Cameron Diaz

Amanda Seyfried e Gemma Ward

Kim Kardashian e Nicole Scherzinger

Heath Ledger e Joseph Gordon-Levitt

Zooey Deschanel e Katy Perry

Carver Brothers e Matt Damon

Ginnifer Goodwin e Jennifer Morrison

Bono e Robin Williams

Carrie-Anne Moss e Lisa Edelstein

Benicio del Toro e Brad Pitt



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Lindsay Lohan Extremamente Linda e Sexy


A atriz, modelo, cantora e "menina malvada" Lindsay Lohan é capa da edição de maio da revista norte-americana Blank Magazine, num ensaio muito sensual, mostrando seu lado mais feminino e menos escandaloso.
Após inúmeros escândalos com bebidas e drogas, Lindsay Lohan cumpre nos Estados Unidos 480 horas de trabalhos comunitários que pode mostrar a ela que a vida não é só confusão e infraçoes de conduta.
As fotos  tiradas por Steven Gomillion e Dennis Leupold num estilo retrô, valorizaram e ressaltaram a beleza de Lindsay Lohan, que ficou ofuscada por suas eternas confusões, num excelente trabalho de fotografia.









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Ticiana Villas-Boas

A estética do telejornalismo

Com carisma e simpatia, aliada a competência e determinação, Ticiana Villas-Boas saiu da Bahia para compor a bancada mais vip do telejornalismo brasileiro em São Paulo


Ticiana Villas-Boas irá comemorar a chegada dos seus 30 anos, no próximo dia 22 de novembro, em grande estilo. A bela de longas madeixas que carrega o centauro de arco e flecha na aura tem sangue quente. Encarregada de substituir a jornalista Mariana Ferrão, que foi para a GloboNews, Ticiana conseguiu se sobressair muito bem principalmente na apresentação da previsão do tempo, quadro que era apresentado com maestria por Ferrão.


Determinada a lutar pelo o que quer, Tici, - como é chamada pelos familiares e amigos mais próximos – desembarcou na bancada do Jornal da Band para não sair mais. Dona de uma simpatia singular e simplicidade cativante, a jornalista e apresentadora encantou os telespectadores com seu jeitinho baiano de tratar as pessoas e com a alegria que apresenta as notícias durante o jornal. Ao lado de dois sisudos, ela é o ponto que dá equilíbrio à bancada, comandada pelo competente, e exigente, Ricardo Boechat e pelo ultra-experiente tradutor do economês na mídia, Joelmir Betting.

Cuidadosa com a imagem e reputação não quis responder a nenhuma pergunta que envolvesse política mais por causa do clima eleitoral que envolve o país, mas mostrou-se bastante receptiva para falar das coisas que a cerca como a família, do seu recente casamento e do seu jeito de ser.

Torcedora do Vitória – mas ela confessou ter simpatia pelo Corinthians -, a baiana vê com certo receio a Copa a ser disputada no Brasil, e diz que vai torcer para que dê tudo certo.

Como a grande maioria dos baianos, e nordestinos por extensão, Tici não dispensa as visitas à Salvador e não fica sem o cheiro e o sabor da culinária da região. Vira e mexe ela está matando a saudade degustando quitutes da terrinha, que ela mesma se encarrega de contar nesta entrevista. Aliás, até aqui só foi um saboroso aperitivo. Divirta-se e conheça um pouco mais de Ticiana Villas-Boas nas linhas a seguir.


O que você fazia antes de ser jornalista?
Como uma típica estudante de jornalismo de classe média, numa universidade pública em busca de se livrar da mesada dos pais, fazia uns bicos... freela, como chamamos. Fazia assessoria de imprensa para eventos da faculdade, e para outras faculdades da Universidade (me formei pela Universidade Federal da Bahia). Fiz assessoria para a SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), por exemplo. E também era professora de ballet. Dei aula de ballet clássico por um ano para crianças em Salvador.

Você tem irmãos? Como é sua relação com a família, tanto antes de vir para São Paulo como agora?
Dois: Diego, de 23 anos e Mariana, de 27. É uma família bem nordestina; grande, unida, cheia de primos e tios, barulhenta e todo mundo se metendo na vida do outro... (risos). Meus pais estão juntos há 37 anos, desde quando tinham 14 anos! Nos vemos pelo menos uma vez por mês E na minha casa, aqui, tento reproduzir a de lá; sempre com muita gente e almoço pronto para quem vier! Gosto que seja o ponto de encontro dos amigos e da família.

O que você lê diariamente?
Tenho assinatura de um jornal impresso e outros dois leio pela internet, todos os dias de manhã quando acordo – Folha de S. Paulo, Estadão e O Globo. Também leio sempre um da Bahia, geralmente, o A Tarde. Fora isso, muitos releaseres chatos que chegam ao meu email e, claro, o boletim meteorológico e as notícias do tempo! À noite a leitura é só para mim. Atualmente estou lendo O Lobo de Wall Street, de Jordan Belfort (autobiografia de um pervertido que ganhava fortunas durante o dia e à noite torrava tudo com sexo, drogas e loucas viagens), por influência de meu marido que trabalha no mercado financeiro. E antes de dormir abro aleatoriamente uma página do meu livro de cabeceira; uma coletânea de poesias de Fernando Pessoa - chama-se Quando Fui Outro.

Quais estilos de música você gosta?
Adoro música brasileira: - fora sertanejo -, (gosto de) forró universitário, funk, música de adolescente que agora é intitulada de pop rock, sobrou alguma coisa? (risos). Acho que só os básicos, né? Chico, Caetano, Gil... Mas gosto da música produzida no nordeste; Cordel do Fogo Encantado, Zeca Baleiro, Lenine, Otto, e não dispenso um axé quando estou correndo na rua, na esteira, fazendo musculação, no chuveiro ou em 'fim de festa' na minha casa.

Qual a sua rotina diária?
Trabalho a partir das 12h30min e só chego em casa as 21:00 horas, depois da última reunião. Durante as manhãs, duas vezes por semana faço aula de inglês e 3 vezes corrida e musculação. Também aproveito as manhãs para ir ao médico, dentista, fazer reuniões. Depois, na redação é só notícia, texto, gravação de offs e uns bobes nos cabelos (risos).

Como você faz para matar a saudade da terrinha? E o que você sente mais falta?
Este ano tenho conseguido ir para salvador uma vez por mês. Delícia! Pena que é sempre muito corrido, só no fim de semana mesmo. É tanta gente da família para ver, tanta coisa que quero fazer e comer que nunca dá tempo!

Como baiana o que você não dispensa em termos culinários?
Farinha, pimenta e carne seca. Mas não gosto de comer pratos típicos baianos aqui em São Paulo por mais que sejam bem feitos, mesmo que preparados por baianos não é a mesma coisa! Não dá para comer acarajé, por exemplo, na (avenida) Paulista! Não combina, tem que ser na praia. Sempre que vou a Salvador como lambreta (prato à base de mariscos) , caranguejo e o mousse de côco de Liza, que trabalha lá em casa desde que nasci. E sempre trago para os meninos do estúdio (da Band) farinha, cocadinha e pimenta fresca. Quase todos eles são nordestinos ou filhos de nordestinos.

Pelo tempo que está em São Paulo, já deve conhecer bem a cidade. No quê as cidades de São Paulo e Salvador mais se diferem?
Responder a falta de mar é meio óbvio, né? Mas junto com isso vem um estilo mais despojado de se vestir, de encarar a vida, o trânsito. As pessoas são diferentes, mas não reclamo dos paulistanos, não. São diferentes, mas os admiro. São mais organizados, pontuais, e cumpridores de tudo; de regras, compromissos a horários. Aqui é mais difícil de ver o tal jeitinho brasileiro. Lá em Salvador consigo esperar no carro, no aeroporto, sem precisar estacionar, também ganho mais camarão no acarajé se ficar amiga da baiana. Aqui não tem conversa.

Você se casou recentemente. Como está a vida de casada... mudou muita coisa, e o maridão faz o quê?
Ele é economista, trabalha no mercado financeiro. E a característica mais importante; é baiano. Não é fácil conciliar a vida de recém-casada com a de uma mulher que trabalha muito. Além de agora ser casada, virei também uma dona de casa. Temos uma secretária todos os dias, mas tenho que me preocupar com o cardápio do almoço, do jantar, com as camisas de trabalho bem passadas de Fábio. Sem contar que ele é muito organizado e detalhista (ao contrário de mim) . Tenho que me preocupar com coisas que nunca havia me preocupado numa casa. Isso tudo trabalhando em média 10 horas por dia e ainda em clima de Lua de Mel! Queremos fazer um jantar especial todas as noites, tomar vinhos todas as noites, viajar todo final de semana! Ainda não fixei essa nova rotina. Ela ainda está se desenhando. Conciliar tudo e fazer tudo bem feito não é fácil, mas as descobertas são gostosas e vou me ajeitar. Estou quase lá!

Se não me falha a memória, você tinha uma vocação artística, teatral... foi o jornalismo que entrou na sua vida ou o contrário?
O jornalismo entrou na minha vida. Fiz ballet desde pequenininha, 4 anos, fui professora. Também fiz teatro na escola e na faculdade, nada profissional, só para me divertir. Na escola participava todo ano da edição de uma coletânea de poesias, sempre gostei de escrever. Entrei na faculdade de jornalismo porque não sabia o que fazer. Sabia que gostava da área artística. Nos jornais sempre começava a leitura pelos segundos cadernos. Pensei que fosse ser jornalista para escrever sobre cultura e tudo acabou pegando outro rumo. Que bom!


Como foi o início da sua carreira?
Comecei a trabalhar em televisão em 2002, como estagiária, na TV Educativa. Em 2005 fui convidada para ir para a Band Bahia. Recebi a proposta uma semana antes do Carnaval. Zuca, a minha então chefe, precisava de uma repórter para participar da cobertura nacional do Band Folia e apostou em mim, mesmo sem tanta experiência e acabando de chegar. O trabalho foi super legal. Conheci o pessoal daqui de São Paulo; Raimundo Lima, Juca Silveira e Walkíria Hamu e falaram que gostaram do meu trabalho, me deram várias dicas e disseram que apostavam em mim. Fui ao céu. Foi uma injeção de força e, ali, foi plantada a sementinha da vontade de vir para São Paulo. Eu não era repórter de rede, era apenas local, mas como não queria que eles me esquecessem redobrei o trabalho. Trabalhava num turno para o jornal local e no outro ficava insistindo para os meus chefes para fazer reportagem para o (a edição) nacional. E conseguia emplacar as matérias. Aí, meu atual chefe de São Paulo, Fernando Vieira de Mello, reparou em mim. Agora vem a parte mais engraçada da história: o repórter lá de Salvador que fazia as matérias nacionais entrou em férias, Zuca perguntou se eu preferia ser apresentadora do programa local, o Band Cidade, ou cobrir as férias dele. Não pensei duas vezes e fiquei com a reportagem. Só que ficou um buraco na minha vaga e que precisava ser preenchido para o nosso jornal local. Aí, (o pessoal da Band de) São Paulo mandou uma repórter que estava começando e trabalhava como rádio-escuta, a Juliana. Quando Juli chegou, nos demos muito bem. Fui sua guia turística: levei-a para comer acarajé, show do Olodum, apresentei amigos e a levei até para minha casa de praia. Acabei seduzindo-a com os encantos de Salvador e tive uma ideia: pedir para ela ficar mais um mês lá na terra maravilhosa e eu ir para o lugar dela em Sampa. O que acha da troca? Ela topou. Agora faltavam os chefes de Salvador. A resposta de imediato foi não. Seria mais um mês de gasto extra. Falei que resolveria o problema. Corri atrás de hotel mais em conta para Juli, permuta em restaurante, coloquei minha casa na troca também, disse que pagaria minha passagem e que em São Paulo ficaria na casa de parentes. Mostrei a proposta e disse que com tudo resolvido e sem gasto ele não teria como negar. Meu chefe disse: "nunca vi pessoa tão insistente e chata. Vá logo. Vá arrumar as malas". Ele acabou bancando passagens, hotéis, tudo. Agora teria outro probleminha. A vaga de Juliana era de rádio-escuta, de produção, não de repórter. Mas como os orixás estão comigo, um repórter do Jornal da Band tinha acabado de entrar em férias. Pronto, fiquei um mês fazendo reportagem para o principal jornal da casa. Na época, conheci pessoalmente Fernando Vieira de Mello e Carlos Nascimento, e disse para os dois que queria voltar para ficar. Isso foi novembro de 2005. Em abril de 2006, pouco depois do carnaval, eles me chamaram.
Você veio para substituir a Mariana Ferrão, que trocou a Band pela GloboNews. Foi sorte sua ou azar dela? Comentou-se nos bastidores que ela se arrependeu de ter feito isso...
Não posso avaliar a escolha dela. Acho que deve estar feliz sim, só tenho notícias boas dela. Não temos contato direto, mas tenho notícias por seu marido que trabalha aqui no Grupo Bandeirantes. E para mim foi muita sorte!

Como são as estruturas das tevês da Bahia?
Bem menores mas por serem mais carentes, inclusive de profissionais. Temos a oportunidade de passar por várias áreas, sem burocracia, testes ou experiências. Lá fui rádio-escuta, produtora, pauteira, câmera woman, editora, entregadora de cafezinho, trocadora de bobina de fax, arquivista e também repórter e apresentadora.

Você ganhou neste ano o troféu Mulher Imprensa como melhor âncora de telejornal. Na sua opinião, prêmios como esse não visam demais somente aqueles que estão no topo da mídia, isto é, se você estivesse na retransmissora da Band na Bahia será que ganharia esse prêmio?
Esse é um prêmio para âncoras de jornais nacionais mesmo. Não tinha como ser diferente. E é um prêmio muito importante e respeitado no meio. Mas acho sim que dão pouca importância e visibilidade para jornalistas que escolhem ficar no estado onde nasceram e começaram a profissão. Quantos “Francisco José” e “Zé Raimundo” (repórteres especiais da Rede Globo que atuam no norte e nordeste, um cearense e outro baiano, respectivamente) podem existir por aí? Esses dois repórteres especificamente admiro muito. Conseguiram ser jornalistas de referência nacional, inclusive com prêmios, ganhar bem sem sair de sua terra. O que eles fizeram é mais admirável do que eu, que vim pra São Paulo. Eles conseguiram sem precisar sair, se afastar da família.

Como é estar ao lado do Ricardo Boechat e do Joelmir Betting todos os dias? Aprende muito com eles?
Claro! Aprendo todos os dias. E o trabalho (durante a apresentação do jornal) é tão descontraído quanto parece na tevê. E um estilo bem "boechat" que estou aos poucos aprendendo. Ele é muito espontâneo, é exatamente o que a gente vê na televisão e ouve na rádio. Não gosta de nada combinado, detesta jogo de cena. É o que chama (ele) de "teatralizar" o jornalismo. Nenhum comentário é previamente acertado. Ele decide na hora de falar. Joelmir tira de letra, eu e o diretor de tevê às vezes somos pegos de surpresa. Quem sou eu para falar dele? Mas na minha modesta opinião, Boechat tem duas características raras na televisão: é original e não é vaidoso. Aprendo muito com ele. No ar tem aquele jeitão carioca, cheio "de marra", descontraído, mas na redação, salvem-se quem puder. Ele é o terror dos editores. Não deixa passar um "s" fora do lugar. Joelmir para mim é um ícone. Também não sou ninguém para falar do economista e profissional que ele é, mas sei que nunca vi uma pessoa tão culta e educada. Parece que sabe de todos os assuntos do mundo. E eu no meio dessa dupla...

Você já participou de coberturas importantes, como eleições presidenciais, a vinda do Papa ao Brasil, jogos panamericanos, carnaval. Cobriu a cúpula do clima em Copenhague, na Dinamarca. Já viajou para cobrir catástrofes provocadas pelas chuvas no Brasil, etc. Qual foi a matéria que te deu mais prazer em fazer e qual mais te chateou desde que veio para São Paulo?
Essas que você citou me marcaram bastante. São matérias que precisaram de mais tempo, de uma viagem, de uma pesquisa especial, mais dedicação... Mas também já me envolvi e me emocionei tanto quanto, lendo uma notícia sobre um pai que foi assassinado na frente do filho, ou cobrindo um factual quando conheci uma menina que sofria de uma doença rara, por exemplo. Uma das melhores coisas da profissão é sermos surpreendidos por algo novo, por algo inesperado.

(Certa vez, quando trabalhava no jornal O Imparcial, em São Luís, fiz uma reportagem de uma garotinha que tinha hidrocefalia. A cabeça dela era maior que uma abóbora. Aquilo me marcou para sempre...)

O que você espera da sua carreira para o futuro? Tem planos...
Sonho em ganhar agora um prêmio como repórter. Quero viajar mais, fazer mais reportagens, e arriscar novos formatos.

Qual seu time do coração? Tem simpatia por algum de São Paulo?
Aqui em São Paulo, Corinthians, o time da massa, e em qualquer lugar Vitória.

Você acredita que o Brasil está preparado para sediar uma Copa do Mundo?
Vixe... Pelo que estou vendo, está complicado. Mas agora que não tem como voltar atrás, quero que dê certo! E vou torcer muito pelo Brasil. Só precisamos ficar atentos com os gastos...
Tenho um colega baiano que trabalha nos Correios e ele sempre me diz que o baiano está sempre feliz... "Vive de mau humor? Vá para Salvador", diz ele. É verdade?
É verdade. Por isso tenho que voltar uma vez por mês para lá. Não quero esquecer como tudo dá certo no final. Nada como um banho de mar, de folha e uma dose de dendê.



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Kamila Malynowskyj


Ela é jornalista, bonita, inteligente, ambiciosa e espera conquistar muito mais na vida. Sem se preocupar demasiadamente com o futuro deixa as coisas acontecerem de forma desprecipitada. Natural da cidade de Santos, neta de ucraniano, aos 28 anos, Kamila Malynowskjy leva aos ouvintes da Rádio Bandeirantes, as mais relevantes informações de toda a Baixada Santista, assim como as últimas notícias do Peixe, isto é, do Santos Futebol Clube.

De voz ponderada e marcante, Kamila conquistou a simpatia dos ouvintes que a param na rua para cumprimentá-la. Divertida, sempre com um sorriso recebendo as pessoas, ela começa o dia bem cedinho, dando um pique na academia e logo em seguida, atualiza-se com as informações do dia que logo mais se tornarão notícia. Rotina para quem trabalha numa cidade praiana? Bom, só se não for jornalista. O dia a dia de um repórter é sempre uma aventura à parte, uma busca contínua por informação.

A bela jovem libriana se formou em jornalismo em 2004 pela PUC de Santos e desde então tem projetada uma consistente carreira no rádio-jornalismo, setor até então não tão quisto por ela, uma vez que gostaria de seguir os passos do pai na televisão, o também repórter da TV Record (de Santos) Humberto Perina, a quem mantém profunda admiração e referência profissionais. Solteira, Kamila mantém firme sua projeção e os compromissos com o trabalho. “Costumo dizer que sou casada com a Rádio Bandeirantes”, diz ela.

Convidada a participar do nosso Café.com, Kamila Malynowskyj conversou com o Laboratório de Temas, e todo esse bate-papo você acompanha nas linhas abaixo.

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Qual avaliação você faz da cidade de Santos?
Sou suspeita para falar de Santos, eu adoro esta cidade, adoro morar aqui, porém acho que é preciso acompanhar o crescimento urbano no trânsito, na saúde, na educação. Por exemplo, algumas falhas já são percebidas.

Como é a Kamila nos dias de folga... O que você gosta de fazer?
Como boa caiçara quando estou de folga e com sol, adoro ir à praia. Gosto bastante de ir ao cinema, viajar para o Litoral Norte: Maresias, Baleia e Ilha Bela. Não vou negar que tomar uma cerveja ou um chopinho a beira mar, comendo uma isca de peixe ou bolinho de bacalhau também me atrai. Gosto sempre de estar com os meus amigos.

Como é a vida familiar: pai, mãe, irmãos...
Meus pais são separados. Moro com a minha mãe, padrasto e irmão mais novo. Não tenho contato com meu pai biológico, porém meu avô materno e meu padrasto são os homens da minha vida.

Qual seu gênero musical preferido?
Eu gosto de quase todos os tipos de música, porém adoro MP, Maria Rita, Jorge Bem Jor, Seu Jorge, Chico Buarque. Bandas de Rock: gosto de U2, Pearl Jam e Jack Johnson.

E sua comida preferida?
Mais uma vez não vou negar que como nasci em uma cidade de praia o peixe é o meu prato preferido. Adoro salmão, cação, robalo e tainha. Gosto também de risoto de camarão e uma bela caldeirada de frutos do mar. Não como carne vermelha. Num churrasco um franguinho ou meca são a pedida.

Como e quando você se interessou por jornalismo?
Como disse anteriormente meu padrasto é um dos homens da minha vida e ele tem muita influencia na minha escolha profissional. Ele também é jornalista e quando começou a namorar minha mãe (isso eu tinha dois anos) ele já trabalhava como repórter. O nome dele é Humberto Perina e hoje trabalha na TV Record, aqui, de Santos. Como cresci vendo e acompanhando o trabalho dele na rua aprendi a gostar da profissão. E confesso que minha espontaneidade, fazer novas amizades, curiosidade, além de ler bastante, também contribuíram muito para a escolha.

Vê muita diferença do que se ensina na faculdade e a realidade da prática jornalística?
Sim, jornalismo é prática, é rua, é vivência. Na faculdade, você aprende a teoria, como montar um texto, como editar um áudio ou vídeo. Acho que para ser jornalista tem que estar no sangue, estar preparado para abrir mão de algumas coisas, como vida social, por exemplo. E mesmo depois de trabalhar, às vezes, 18 horas por dia, o prazer de dever cumprido é maior do que o cansaço. Ouvir sua matéria no ar é ter sentimento de orgulho próprio.

Você é a favor ou contra da exigência de diploma em jornalismo?
Eu sou contra a não obrigatoriedade do diploma. A faculdade teve um papel fundamental na minha vida profissional, mesmo que na parte teórica. Mas acho que a não exigência do diploma implica em uma queda de qualidade do nosso jornalismo, além de desemprego para muitos colegas. A vantagem é que as empresas sérias, como a Rádio Bandeirantes, exigem o diploma para contratar o profissional.

Fale do início da sua carreira profissional. O que você fazia até ser contratada pela Rádio Bandeirantes?
Sobre minha vida profissional tive a oportunidade de fazer estágio nas Prefeituras de Santos e São Vicente, no Departamento de Assessoria de Imprensa. Depois de formada trabalhei na TV Brasil - emissora afiliada ao SBT - como repórter por dois anos e meio. Em maio de 2007, comecei como correspondente da Rádio Bandeirantes, no Litoral Paulista, onde sou setorista do Santos Futebol Clube, mas também faço pautas de geral (polícia, política, variedades etc).

Como você foi parar na RB?
Minha ida para a Rádio Bandeirantes foi por acaso. E estava em um treino do Santos quando o repórter Leandro Manço, que na época era o correspondente no litoral paulista, me disse que iria para São Paulo e que a vaga de correspondente seria aberta na Baixada Santista. Mandei meu currículo para o Rafael Colombo, meu atual chefe. Fiz a entrevista e fui chamada para mais uma conversa onde fui aprovada nos testes. A RB apostou em mim mesmo sem experiência em rádio, e deu tudo certo.

Você é daquelas que deixam as coisas acontecerem naturalmente ou fica projetando o futuro?
Eu tenho os meus sonhos e as minhas vontades, mas não planejo muito, não. Tanto é que, a minha ida para a Bandeirantes, não foi nada programada. Eu nunca pensei em trabalhar em rádio, sempre achei que minha carreira fosse ir para o lado da televisão. Procuro ter uma vida tranquila e simples. Claro que gosto de coisas boas, mas sempre um dia após o outro.

Embora sua tendência fosse televisão, você tem se saído bem no rádio, né?
Sempre me dei bem nas aulas de rádio da faculdade e sempre ouvi muito rádio, mas como disse antes achei que meu futuro seria na televisão, porém atualmente sou uma apaixonada por rádio e gosto do meu trabalho e do retorno que ele me dá.

Você é setorista do Santos F.C e faz matérias diversas na baixada também. Está feliz com suas atribuições ou gostaria de estar cobrindo outras coisas?
Eu acho importante fazer os dois setores, assim meu texto não fica preso nem a esporte nem a geral. Sou feliz no que faço. Confesso que no começo, quando entrei para a RB tive dificuldade para me organizar mais, depois tudo certo.

Pausa para o almoço improvisado
Embora seja setorista do Santos, curiosamente quando os jogos do time são transmitidos pela RB você não faz a cobertura. Geralmente mandam o Alex Müller, o Alexandre Praetzel, mas não você. Por quê?
Como tenho as atribuições das pautas de geral os chefes acham que ficaria sobrecarregada. Acredito que já quebrei uma barreira na RB, nunca nenhuma mulher fez campo e eu já tive a oportunidade de fazer três jogos. Em uma breve análise, hoje são poucas mulheres em rádio fazendo esportes e ainda mais fazendo meta mesmo sem estar no campo. Eu me sinto realizada e os ouvintes reconhecem meu trabalho.

Que time você torce?
Opa!, essa não dá!

Que tipo de oposição o ex-presidente Marcelo Teixeira tem feito à atual diretoria?
Acho que as críticas que qualquer ex-presidente faz: com relação a parceiros para o clube, a gestão, a contratação de jogadores, etc., na verdade, acho que o Marcelo Teixeira fez críticas mais no inicio da gestão do Luiz Álvaro, hoje está mais calmo.

Você sente que o torcedor do Santos está mais otimista em relação a gestão de Luis Álvaro. Que impressão você tem dessa nova diretoria?
O torcedor santista está mais otimista, mas está feliz porque venceu e tem títulos. Acho que a grande prova de fogo do LAOR é neste ano com a disputa da Libertadores. Eu gosto muito da nova gestão do Santos acho que os responsáveis que hoje estão tomando conta de alguns departamentos são competentes. Acredito que cada Presidente tem sua forma de organizar um clube assim como o Marcelo eu sinto que o LAOR quer ver o bem do Santos sem falcatruas.

Você saberia apontar as principais diferenças entre Luis Álvaro e Marcelo Teixeira?
O Marcelo Teixeira comandava o Santos com o coração e muitas vezes não pensava na razão, por isso, acho que o clube acabou tendo algumas dívidas. Acho o Luiz Álvaro mais ponderado neste sentido. Acredito que é muito pouco tempo para comparar os dois. O Marcelo Teixeira passou por glórias e momentos de dificuldades, coisa que o LAOR ainda não passou. Uma melhor avaliação pode ser feita em um momento de crise grave...

Qual a sua opinião a respeito da saída do Dorival Júnior.
Eu não concordei com a saída do Dorival, um técnico sério e justo. Em minha opinião, a diretoria do Santos errou. Deveria ter tentado um acordo melhor. Acho que a saída do treinador não foi bem explicada, tem ainda alguma coisa embaixo do tapete.

Para uma diretoria que dizia que iria implantar um caráter profissional de gestão no clube, você acha que ela tem agido dessa forma?
Acho que a diretoria falha com relação ao tratamento de alguns atletas, como o Neymar, por exemplo. Sei que é um atleta jovem, é um adolescente,mas em algumas coisas a diretoria deveria ter dado um “breque” antes da polêmica. Outro caso que achei que a postura deveria ter sido outra: o caso da twiticam. Uma ofensa ao próximo, independente de ser um torcedor do peixe ou não. Sobre o profissionalismo em outras áreas vejo que a situação está bem mais organizada, como controlar o entra e sai do CT Rei Pele, quando você vai fazer uma entrevista o responsável pela área responde etc.

Adílson Batista é o nome ideal para comandar o Santos 2011?
Eu gosto do Adilson e da forma dele trabalhar. É um treinador sério, acho que ele tem os mesmos moldes de Dorival Junior, porém o Dorival tinha mais contato com a imprensa.

O sobrenome Malynowskyj é de qual origem?
Ucraniana, do meu avô materno que veio para o Brasil, durante a Segunda Guerra Mundial.

Você sabia que a Laura Wie (que apresentava o programa Metropolis na TV Cultura) reduziu o sobrenome dela, de origem alemã, para facilitar a comunicação? “Wie” é apenas uma abreviatura. Já pensou em fazer alguma coisa nesse sentido?
Olha, tem uma história interessante. Quando entrei na Rádio Bandeirantes eu perguntei para o meu chefe, Rafael Colombo, se ele queria que eu assinasse Kamila Farias (meu último nome). Ele me disse: “Não, está doida! O Malynowskyj é forte.” No começo o pessoal deu uma derrapada para pronunciar, mas hoje todos falam com clareza, e meu sobrenome, graças a Deus, é forte na boca dos ouvintes e no mercado. Acabou virando uma marca minha e uma forma de ficar diferente dos outros repórteres.

Já ocorreu algum fato engraçado ou curioso com você ao vivo?
Sim, algumas situações. Uma interessante foi no começo de carreira: eu estava fazendo um Sincopetro (teste de combustível) com algumas entradas ao vivo. Uma produtora me ligou e disse: “Kamila entra (no ar) e tenta colocar um ouvinte.” Mas isso foi minutos antes de entrar no ar... Aí não consegui combinar nada (com o entrevistado) e fui entrevistar um motorista que estava fazendo o teste. Perguntei para o ouvinte qual a importância de fazer o teste por que você veio fazer, se tinha duvidas com relação a qualidade do combustível. A resposta que eu esperava era a tradicional, como: ah, tinha dúvidas sobre a qualidade, etc. etc. Mas, não! Ele me respondeu assim, e eu ao vivo “Eu vim para te conhecer e realmente você é demais, você é linda...” Bom, fiquei roxa e agradeci ao ouvinte e mandei para o apresentador (no estúdio).

O que você pensa do futebol feminino? Acha que é levado a sério?
Não, infelizmente não, mesmo com Martha, Cristiane e outras jogadoras que se destacam. Ainda não existe espaço no meio do futebol. Hoje tudo gira em torno de dinheiro e como o futebol feminino não dá acaba não sendo valorizado pelos clubes.

Como você vê a participação da mulher no mercado jornalístico. Parece que já é maioria...
Pode ser maioria, mas mesmo a gente mostrando que não é mais o sexo frágil ainda existe certa desconfiança. Eu tenho um exemplo: se eu erro numa informação do Santos. Coloco (diz) vai..., o Léo como atacante, sempre tem alguém que vai dizer: é mulher. Se o (Alex) Müller, por exemplo, comete esse tipo de erro, talvez passasse batido.

O que você espera da presidente Dilma Rousseff? E como você observa uma mulher na Presidência da República?
Assim como todo brasileiro espero que ela continue fazendo que o Brasil cresça mais e mais. Eu acho que não precisa ter uma mulher como Presidente para as mulheres conquistarem seu espaço. Apenas tenho medo que ela se torne uma sombra do ex- presidente Lula e apenas guarde o lugar por quatro anos.

Tem alguém em quem você se espelhou no jornalismo?

Como já te disse meu padrasto é um exemplo de ética e de profissional. Procuro sempre escutar os conselhos dele e também os puxões de orelha. Ele brinca que quando eu me formei eu era filha do Humberto Perina e hoje ele é pai da Kamila.

Você está satisfeita com a cobertura jornalística realizada pelas rádios? Você apontaria alguma falha ou algum aprimoramento?
Eu fico triste com as emissoras de rádio daqui, do litoral. Atualmente os ouvintes da Baixada Santista não têm uma rádio nos moldes da Bandeirantes, CBN, Jovem Pan etc., apenas de música com pequenas notas de jornalismo. Hoje para se saber notícias da Baixada só ouvindo emissoras de São Paulo. Sobre aprimorar, acho que o uso do celular já foi uma grande evolução, mas outra técnica deveria ser desenvolvida para melhorar a qualidade das transmissões.

Como é a sua rotina profissional? O que você lê e ouve antes de encarar o dia de trabalho?
Rotina! Você está de brincadeira, ainda mais para uma jornalista correspondente. Brincadeira! Acordo às sete da manhã vou para a academia, volto para casa as oito, abro meus e-mails, leio o jornal A Tribuna - principal daqui da Baixada -, faço uma ronda policial. Caso alguma pauta seja interessante mando um e- mail para o Rafael Colombo, que avalia a validade da pauta. Muitas sugestões vêm de São Paulo também. Quando tenho treino do Santos, aí minha vida se encaixa como um quebra cabeça. Como já estou como repórter da RB há quatro anos muitas fontes me liga para passar pauta também.

Está feliz com o seu momento profissional?
Muito feliz! Eu me sinto realizada tendo apenas 28 anos e trabalhando hoje com pessoas que foram exemplo pra mim na faculdade, e numa empresa respeitada no meio. Confesso que sou ambiciosa e ainda tenho muito para conquistar nesta vida louca que é ser jornalista.